Um novo estudo feito na Duke University
concluiu que a personalidade de uma pessoa pode revelar pistas sobre
a saúde do organismo em geral. Isso afirma a necessidade dos médicos
de tornarem a avaliação da personalidade uma rotina.
As pesquisas descobriram que pessoas
que possuem um estado de personalidade consciente (com tendências a
serem mais disciplinadas e ordenadas), estavam melhor em saúde 12
anos mais tarde do que pessoas menos disciplinadas.
Indivíduos abertos à novas
experiências e com tendências a serem curiosos e imaginativos
também apresentaram uma saúde melhor anos mais tarde.
De acordo com o estudo, os resultados
se mantiveram mesmo com os pesquisadores levando em consideração
fatores de risco, tais como o fumo, sobrepeso e fatores
socioeconômicos.
O estudo envolveu mais de 1000 pessoas
residentes na Nova Zelândia. As personalidades dos participantes
foram avaliadas duas vezes: uma por pessoas muito próximas dos
participantes (amigos íntimos ou familiares) e outra por uma
enfermeira ou recepcionista desconhecidas dos participantes. As
duas avaliações tendem a igualar-se, sendo o resultado bem
semelhante.
Os resultados sugerem a necessidade de
maior atenção por parde dos médicos quanto à personalidade dos
pacientes, incluindo esta avaliação na atenção básica. Isto
traria uma melhor capacidade de investigar quais pacientes
necessitarão de maiores cuidados no futuro.
Ainda segundo o estudo, ser consciente
pode levar a uma melhor saúde porque pessoas com altos níveis desse
traço de personalidade tender a ter um maior autocontrole, sendo
menos propensas ao alcoolismo, tabagismo ou abuso de drogas. Pessoas
com altos níveis de consciência também são mais propensas a ter
um estilo de vida ativo e dieta saudável.
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